Treinadora mental de atleta, criadora do Programa Atleta Inabalável, criadora do método 3S - Alto Rendimento Sustentado (Self Sustained Sufficiency). Ajuda profissionais e atletas a obterem resultados através do fortalecimento mental.
Trabalho comportamental pode ajudar no tratamento da depressão
Muitos que já não sabiam lidar com as questões do dia a dia, tiveram o quadro de depressão piorado nos últimos anos.
Não podemos negar que ainda passamos por momentos delicados emocionalmente, o isolamento social e outras medidas emergenciais estabelecidas em decorrência da Covid-19 somadas ao temor gerado por uma situação sanitária e social inédita, com alto número de contágios e óbitos, muitas vezes de pessoas próximas teve para muitos um reflexo mental negativo o que acarretou significativamente o aumento dos casos de transtornos mentais na sociedade.
Vimos aumentar o número de pessoas deprimidas, depressivas e com transtorno de ansiedade a cada dia e podemos comprovar isso ao conversarmos com pessoas do nosso convívio. Estudos mostram que pelo menos 1 a cada 4 pessoas sofrem com sintomas de estresse mal administrado. Um estudo recente realizado pela UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) entre março e abril de 2020 nos mostra que os casos de depressão dobraram e as ocorrências de ansiedade e estresse tiveram um aumento de 80%, nesse período.

Esse estudo nos traz informações de apenas 1 mês no início da pandemia, mas nos dias de hoje esses dados só fizeram aumentar.
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) de 2017 nos traz que o número de pessoas afetadas pela depressão chega a 322 milhões em todo o mundo. Somente no Brasil, são cerca de 5,8 milhões de pessoas com o transtorno, que segundo a entidade internacional, deve se tornar, até 2030, a doença mais comum do mundo, à frente de outros problemas de saúde como câncer e doenças cardíacas.
Dentro deste cenário é importante ressaltar a importância de tratar e melhorar a qualidade de vida do indivíduo como um todo e não apenas fazer tratamentos de sintomas. Um pode e deve complementar o outro para que o tratamento seja bem sucedido.
Uma vez que o indivíduo consegue mudar seus comportamentos e suas crenças limitantes, trabalhar com o autoconhecimento e confiança ele se sente melhor e mais bem preparado para enfrentar os problemas do dia a dia e melhorar seu quadro emocional como um todo.
A capacidade de gerar motivação e interesse nas pequenas e grandes atividades diárias contribui e muito para o tratamento. Por mais difícil que seja neste momento, pois a motivação é afetada, é hora de agir, como sempre digo: - Atitude vem antes do pensamento.
Não é necessário sentir vontade para fazer algo, neste aspecto algumas pessoas se enganam esperando que tenham vontade de executar algo e essa vontade nunca vem. Não precisa esperar a vontade, vai e faz o que precisa ser feito, isso irá lhe ajudar.
Não espere vontade para fazer o que precisa ser feito! Há uma crença de que para executarmos coisas precisamos estar motivados, entender desta maneira faz com que você fique paralisado achando que existe algo de errado com você.
Faça que o ânimo venha.
Outra maneira é puxar na memória momentos em que você se sentiu bem, motivado a realizar tarefas. Isso pode lhe dar mais coragem. Comemore e se sinta vitorioso por cada realização. Pois um dos principais transmissores químicos do cérebro envolvidos na motivação é a dopamina, e é possível ativá-las de várias maneiras para promover mudanças benéficas que facilitam o retorno da motivação, do interesse na vida, na autoestima, e no bem-estar.
Como ativar a dopamina de maneira rápida e simples:
- aumente ingestão de proteínas
- consuma probióticos
- pratique meditação
- durma bem
- escute músicas que você goste
- exponha-se ao Sol
- inale óleo essencial de bergamota
Essas dicas não substituem o acompanhamento de um profissional de sua confiança, mas lhe ajudam no dia a dia.
Grande abraço!
Até o próximo artigo!